Até quando deve-se levar em conta tanto apreço que se tem por alguém?
Fico pensando que se é o amor que nos une, porque tantas vezes nos separamos.
Talvez porque não houvesse amor. Talvez.
Talvez porque não houvesse amor. Talvez.
Talvez porque o amor as vezes se deixe confundir facilmente com qualquer sentimento efêmero que nos faça sorrir por um punhado de momentos que se repetem por alguns dias.
O fato é que o amor, ou seja lá qual sentimento disfarçado dele, sempre nos prega suas peças. E nós, sempre, caímos.
Mas e quando a questão é familia? E quando o assunto é relação familiar? O amor sempre fala mais alto, óbvio. Mas até quando o amor deve ser panos quentes para situações que já não se podem suportar?
Nós temos a feia mania de ficar sofrendo e colocando a culpa no amor. E sim, eu sei que o amor também é sofredor. Mas acima de tudo, é alegria. O amor quer ver o outro feliz, sempre. E por isso há de se ter tanta renúncia e tanta oferta! E por isso há de se ter tanta compreensão e acordo! Por isso há a ponderação e a empatia! E por isso existem família e amigos!
Porém há momentos em que o amor é sufocado, por tanto egoísmo e umbigo. E é tanto ego tapando os olhos, que já não se pode enxergar o amor no caminho que atrás ficou.
O amor precisa de novos ares para florescer novamente. E há de se confiar no amor, porque ele sempre renasce. Seja na grama mais verde ou no deserto mais árido; seja na imensidão ou num lugarejo; ele renasce! Seja em forma de bicho ou de criança, de mulher ou de homem; seja num beijo ou num sorriso, num olhar ou numa flor; ele renasce!
E há ainda situações em que o amor pode te dizer: "Vai embora! Para que eu permaneça!" E quando isso acontecer, simplesmente obedeça!
Um comentário:
Rick, lindíssima esta prosa poética. Muito bacana a ótica que deu ao tema. Me gusto mucho. Besos
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