quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Textinho Molhado

Águas de todos os lados.
Na cabeça e nas frequências.
Na pureza da essência.

Água pra levar o sujo.
Pra lavar o limpo.
Pra ninar o sono do Eu menino.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Frequências desmedidas!

Bom é conhecer gente.
Saber que é de gente que se faz gente, assim, tão gente.
Tudo tem um tempo certo, e o tempo de ser gente é desde que nasci.

Faço dos meus dias nublados lindos dias ensolarados. Tenho a certeza de que o sol continua brilhando acima das nuvens. Tudo é perspectiva!

A vida pode ser qualquer coisa que eu queira. Alegria e tristeza estão à minha disposição. Sinto-as quando me vêm. Expulso-as quando me convém!

Preparo é coisa que vem com o passar das horas. Não me cobro estar nesse estado. Apenas vivo cada coisa a seu tempo. E sinceramente nunca gostei de relógios!

Superfícies não me convencem mais. Não me encantaram jamais. Busco mergulhos mais fundos. Desejo profundos. Gente rasa não me molha. É de amor que eu inundo.

Aquilo que aparece e some sem deixar pistas, não me leva à loucura, nem à mais remota curiosidade! Contrariamente, sinto preguiça! Talvez esteja ficando velho, pode ser!

Gosto das frequências. Desejo o frequentar desmedido do amor apaixonado. Do amor maduramente apaixonado e por isso tão assumidamente desmedido.

Amor corajoso. Cotidianamente aventureiro. Amor sagitariano. Amor humanamente animal. Amor de cachoeira, de rios e águas claras. Amor manso e cheio de intensidade. Amor com nuances musicais e poesias improvisadas. Amor de brilho ímpar. Amor inundado de frequências desmedidas!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Devaneios insônes

E lá vou para mais uma aventura do viver.
A viagem de volta é sempre saudosa.
Inda mais quando se tem tanta coisa para não esquecer.
O sorvete mais saboroso. Os sorrisos mais divertidos. Os trabalhos mais felizes. Os jantares mais saborosos. Os olhares mais apaixonantes. Os momentos mais inusitados.
A vontade que tenho é de ficar.
Ficar aqui, mas ainda é cedo.
É quase tempo, porém cedo.
Um pouco apenas, cedo!
Levo na bagagem maior que a da vinda, algumas peças de roupa a mais, algumas amizades, alguns passos de dança, algumas ruas, casas e amores a mais.
Deixo aqui algumas coisas antigas. Coisas que me acompanharam sem que eu quisesse e que agora ficam por minha própria vontade.
Deixo-as aqui para que se percam no caos dessa cidade imensa e pouco pessoal. Ficam então aqui, assim, perdidas e distantes de mim.
Algumas sensações ainda teimam em acompanhar-me. Que venham. Mas que saibam que aquela que me encher o saco eu mando embora. Que saibam se comportar e que façam eu me sentir muito bem, senão eu as despacho!
Que horas são? 5h30 da manhã. Pontualmente. As horas passam com rapidez de trem. Trens muito rápidos.
Eu ainda nem dormi. Meus olhos pesam como pedras. O que era pra ser somente uma peça, se tornou em 2 jantares e uma festa lotada de todo tipo de gente.
Adoro gente. Essas criaturas que se vestem, perfumam e saem na rua a espreita de um possível parceiro ou parceira para aquela noite fingidamente feliz. Pessoas tão diferentes entre si, mas com o mesmo objetivo: transar!
Queria mesmo era dormir. Agora! Desistir dessa viagem agora cedo e dormir o dia inteiro. Acordar e com calma viajar. Mas coloquei na minha cabeça que tenho que ir a essa festa. Não sei porque.
Tudo bem, estou com saudade das pessoas. Mas acho que isso não vale a minha noite de sono. Talvez eu devesse repensar.
Acho que o que me faz querer ir hoje, assim, sem falta, é a possibilidade de levar quem eu quero à festa. Quer dizer, ela me convidou pra ir a uma festa e eu quero levá-la a outra. No fundo acho que ela pode se interessar. E se isso acontecer será a glória!
Minha relação com ela ainda nem existe. Mas o interesse é real.
Estou dormindo sentado. Meus olhos fecham. Meu pescoço pende pra frente. Minha cabeça recosta na mesa. Durmo 30 segundos. Acordo. Preciso aguentar chegar ao menos à rodoviária. Espero dormir na viagem!
Estou desistindo. Acho que vou ficar e dormir. Foda-se!