Caminho desolado
Sem rumo, sem par
Sem fome, sem dor
Perdido, desorientado
Não fumo, mas trago
Um homem, ator
Quem veio à frente do caminho
A vida escolheu por si
Quem trouxe a pedra, o espinho
O vento já levou daqui
Estrada de olhares curiosos
Tentando enxergar dentro aqui
Bailando as pernas envolventes
A música eu nem quero ouvir
Subindo paredes transparentes
Tecendo a malha do rir
Derreto o ouro do bandido
E faço um pingente pra mim
Cantando os versos já escritos
Rimando a arte e o capim
Sabendo que tudo que acontece
Coopera pro bem de ‘mim’
Um comentário:
Bravo!!!! adorei e me identifiquei. :) Saudade!
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