Desde pequeno ouço que o amor não tem fórmula.
Que ele simplesmente chega quando não se espera.
Que quando não se procura é que ele se deixa achar.
Mas ao longo da minha vida amorosamente desastrada
Descobri por minhas próprias experiências
Que o amor realmente não tem uma fórmula específica
Mas que para cada momento em que ele se apresenta
Há uma fórmula que o traduz com clareza.
Vou dar-lhes exemplos para facilitar o entendimento
Dessa matemática tão confusa, controversa e inexplicávelmente inexata:
Quando amei e fui amado:
Amor = Confiança + Felicidade x Alegria
Quando amei e fui traído:
Amor = Decepção + Perdão + Apatia
Quando amei e fui deixado:
Amor = Vazio + Saudade - Sorrisos
Quando amei quem não devia amar:
Amor = Dúvidas + Medo
Quando amei escondido:
Amor = Desejo + Frio na barriga
Quando amei à primeira vista:
Amor = Novidade + Empolgação x Intensidade
Quando amei platônicamente:
Amor = Solidão³
Quando amei pela última vez:
Amor = Calor + Dor
Quando amei a mim mesmo:
Amor = Plenitude
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Dedo Indicador
Como um rio bravo, os questionamentos arrancam com força todas as certezas que estavam fincadas às margens e no centro da minha vida!
Apenas restam pedaços do que pensei saber um dia. Partes do que pensei querer. Estilhaços do que cri crer.
Como areia que voa e muda de lugar com a força do vento, assim são os meus pensamentos, que mudam conforme a dança dos acontecimentos.
Eu que já estava acostumado a um esquema de vida perfeita, me vejo imperfeito como um dos dedos da minha mão, e tento em vão, me encaixar nessa mão que sustenta a mim e aos meus semelhantes dedos irmãos.
É vã. Toda tentativa de encaixe parece vã. Todo o desejo de ser igual só o faz mais diferente ou menos igual.
Esse dedo defeituoso, corrompido, adulterado, castrado, desajustado, anormal. Esse dedo que tenta partilhar das mesmas vontades e seguir os comandos da mão que jamais o abandonou e à qual ele continua ligado, também sofre e sente a dor de não ser igual aos que a ele se assemelham pela ligação inseparável com a mão, e ao mesmo tempo se diferem por disparidades claras e outras nem tão notórias assim.
Sim, esse dedo díspare e incomum, carrega o peso da dor de ser diferente.
A dor de ser, apenas.
Oh! 'Grande Dedo Indicador Cortado da Minha Mão Esquerda', onde foi que você se perdeu?
Apenas restam pedaços do que pensei saber um dia. Partes do que pensei querer. Estilhaços do que cri crer.
Como areia que voa e muda de lugar com a força do vento, assim são os meus pensamentos, que mudam conforme a dança dos acontecimentos.
Eu que já estava acostumado a um esquema de vida perfeita, me vejo imperfeito como um dos dedos da minha mão, e tento em vão, me encaixar nessa mão que sustenta a mim e aos meus semelhantes dedos irmãos.
É vã. Toda tentativa de encaixe parece vã. Todo o desejo de ser igual só o faz mais diferente ou menos igual.
Esse dedo defeituoso, corrompido, adulterado, castrado, desajustado, anormal. Esse dedo que tenta partilhar das mesmas vontades e seguir os comandos da mão que jamais o abandonou e à qual ele continua ligado, também sofre e sente a dor de não ser igual aos que a ele se assemelham pela ligação inseparável com a mão, e ao mesmo tempo se diferem por disparidades claras e outras nem tão notórias assim.
Sim, esse dedo díspare e incomum, carrega o peso da dor de ser diferente.
A dor de ser, apenas.
Oh! 'Grande Dedo Indicador Cortado da Minha Mão Esquerda', onde foi que você se perdeu?
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Escrevi algo para você!
Pra você que se esbarrou em mim numa escada de uma boate qualquer.
Que pegou o último lugar da fila que antes era ocupado por mim.
Que anotou meu telefone e me fotografou com o seu celular.
À você que caminhou comigo pela ipanema sonolenta.
Que sentou ao meu lado na areia e fez fotos do horizonte iluminado.
Que me olhou com timidez e me disse algumas coisas em francês.
Escrevo pra você que me fez sonhar acordado os últimos 3 dias.
Que coloriu o meu dia com a sua voz ao telefone, apesar do cinza das nuvens e da chuva que caía.
Que ainda é tão incerto mas que com certeza eu quero ter pra mim!
Que pegou o último lugar da fila que antes era ocupado por mim.
Que anotou meu telefone e me fotografou com o seu celular.
À você que caminhou comigo pela ipanema sonolenta.
Que sentou ao meu lado na areia e fez fotos do horizonte iluminado.
Que me olhou com timidez e me disse algumas coisas em francês.
Escrevo pra você que me fez sonhar acordado os últimos 3 dias.
Que coloriu o meu dia com a sua voz ao telefone, apesar do cinza das nuvens e da chuva que caía.
Que ainda é tão incerto mas que com certeza eu quero ter pra mim!
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